As equipes do Corpo de Bombeiros de São Paulo suspenderam nesta terça-feira (27) as buscas pelo cadáver de Amanda Caroline de Almeida. A promoter, de 31 anos, foi morta e jogada no Rio Tietê pelo ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro.
A decisão de suspender as buscas ocorreu após “avaliação técnica” e conforme os protocolos operacionais existentes do órgão de segurança.
“Durante seis dias de operação, foram empregados todos os recursos disponíveis, sem o surgimento de novos indícios que permitam a continuidade das buscas de forma efetiva e eficiente. O caso seguirá sob monitoramento e a qualquer momento poderá ser reavaliado caso surjam novas informações”, informou o Corpo de Bombeiros.
Amanda e Carlos mantiveram um relacionamento por 16 anos e tinham três filhos, de 14, 7 e 5 anos. Eles estavam separados havia cerca de dois meses. Além disso, os dois participaram de um quadro de casais na televisão em novembro do ano passado.
Relembre o caso
Segundo o boletim de ocorrência, Amanda foi morta por esganadura no dia 18 deste mês. Na noite do crime, a promoter de eventos havia deixado os filhos na casa do ex-marido para sair com uma amiga. Ao retornar, pediu para ser deixada a algumas quadras de casa ao perceber que o carro de Carlos Eduardo estava estacionado na rua.
Inicialmente, o suspeito afirmou que não sabia do paradeiro da ex-companheira e alegou que havia deixado o veículo estacionado no local por problemas mecânicos. Quando confrontado com vídeos que mostram o homem e sei irmão enquanto colocam o corpo de Amanda dentro do porta-malas de um carro, Carlos confessou o crime.
Carlos Eduardo foi preso em flagrante pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o segundo criminoso, que ajudou Carlos Eduardo, foi detido na manhã do dia 22.
A defesa de Carlos Eduardo informou que “os dois suspeitos têm cooperado plenamente com as autoridades, demonstrando comportamento respeitoso e transparente em todas as fases do processo”.