“Não era ameaçado”, diz primo de homem achado morto em autódromo de SP

Familiares e amigos do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado morto em um buraco nas proximidades do Autódromo de Interlagos, afirmam que ele não possuía dívidas, desentendimentos com funcionários ou vizinhos e era muito próximo da esposa e dos familiares.

As informações constam em depoimentos, aos quais a CNN teve acesso.

Era uma pessoa muito tranquila, brincalhona, de uma ótima relação com a família e com a esposa.


Guilherme Amarilio dos Santos, primo da vítima, em depoimento à polícia

Outro primo e integrante do grupo de amigos do empresário, Carlos José Dias Rego, reforçou que essa foi a primeira vez em que Adalberto desapareceu e que, até onde sabia, ele não era alvo de ameaças nem se envolvia em atividades suspeitas.

Segundo Carlos, o empresário consumia bebidas alcoólicas de forma social e não fazia uso de drogas ilícitas. No entanto, no dia do desaparecimento, segundo o amigo Rafael Aliste, o empresário estava agitado porque havia consumido cerca de 8 copos de cervejas e maconha, que recebeu de pessoas desconhecidas.

Investigações

O corpo do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 36 anos, foi encontrado na manhã da última terça-feira (3) próximo ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo, dias após seu desaparecimento em 30 de maio.

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As circunstâncias da descoberta são consideradas suspeitas pela Polícia Civil. Adalberto foi encontrado dentro de um buraco com 2 a 3 metros de profundidade e 50 centímetros de largura. Ele estava em pé e sem calça e sem tênis.

capacete e o celular de Adalberto estavam junto ao corpo no buraco, mas uma câmera acoplada ao capacete em um vídeo anterior ao desaparecimento não foi encontrada.

A polícia afirmou que não havia sinais aparentes de agressão no corpo. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.

* SOB SUPERVISÃO

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