Suposto traficante de cetamina do caso de Matthew Perry pode estar envolvido em outra morte

Cody McLaury foi identificado pelas autoridades como o homem que morreu em 2019 após tomar cetamina distribuída pela mesma pessoa que supostamente vendeu ao ator Matthew Perry, o Chandler da série americana “Friends”, a dose que o matou em 2023.

“Estou muito feliz que a Justiça foi feita e feliz que depois de 5 anos eles investigaram a morte (do meu irmão)”, disse Kimberly McLaury à CNN.

Kimberly McLaury disse que assistiu à entrevista coletiva de quinta-feira (15) de Washington. “Isso provocou em mim muitas emoções. Tristeza, mas também sentimentos de vingança”, compartilhou.

McLaury disse que enviou uma mensagem de texto à traficante que posteriormente seria identificada pelas autoridades como Jasveen Sangha. Ela recebeu o telefone do irmão pela polícia e, no aparelho, encontrou uma mensagem de texto indicando que Cody realizou o pagamento de cetamina à pessoa citada por meio de Venmo.

“Depois que a certidão de óbito dele foi divulgada, mandei uma mensagem para o traficante e disse ‘só para que você saiba que a cetamina que você vendeu ao meu irmão foi apontada como a causa de sua morte’”. McLaury nunca recebeu uma resposta.

“Presumi que não se importava, que era uma pessoa indiferente e que vender drogas era o que ela fazia. E que simplesmente seguiria em frente com sua vida”, continuou McLaury.

As autoridades disseram na quinta-feira (15) que Sangha, também identificada como “a rainha da cetamina”, fez uma pesquisa no Google após receber a mensagem e escreveu: “a cetamina pode ser apontada como causa de morte?”.

Sobre a ligação com Perry, McLaury disse que a família começou a suspeitar que a morte de Cody poderia estar relacionada à morte do ator quando investigadores da polícia de Los Angeles foram à sua casa em Washington no início deste ano.

Cody McLaury tinha 33 anos quando morreu de overdose em Los Angeles em 2019.

“Cody era muito gentil, o tipo de pessoa que daria a você a camisa que vestia. Ele tinha amizades muito boas e fortes em Los Angeles”, afirmou Kimberly McLaury. “Ele adorava morar lá. Ele era uma alma muito gentil”.

“Nunca pensei que teríamos respostas sobre sua morte, mas estou feliz que ele tenha sido incluído nesta investigação”, disse ele.

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