André Onana é homenageado por trabalhos sociais

O camaronês André Onana, goleiro do Manchester United, ganhou o Prêmio de Impacto da FIFPro pelo trabalho humanitário e pelos cuidados médicos que sua fundação fornece a comunidades carentes em países da África Subsaariana.

Médicos realizaram mais de 1.200 operações cirúrgicas nos últimos três anos em colaboração com a Fundação André Onana, que trabalha com profissionais para fornecer cirurgias e cuidados para pessoas, especialmente crianças.

A honra faz parte do Merit Awards da FIFPro, que reconhece jogadores que retribuem às próprias comunidades. O sindicato global de jogadores de futebol doará US$ 10 mil (quase R$ 60 mil) para a fundação de Onana.

“Quando passei por Barcelona, ​​Amsterdã e Milão no caminho até o Manchester United, tive pessoas que me ajudaram nessa jornada. Quando eu estava caído, eles me deram uma mão para que eu pudesse me levantar”, disse o camaronês, de 28 anos, ao site da FIFPro.

“Nunca esqueci a ajuda que recebi. Graças às pessoas que me apoiaram no passado, sinto que tenho a responsabilidade de retribuir e ajudar os outros.”

Onana disse que o plano quando começou a fundação era ajudar crianças cegas em Camarões, mas o projeto cresceu e se tornou uma ONG, trazendo médicos e cirurgiões, principalmente da Espanha, para a África para realizar procedimentos.

Um companheiro de equipe de Onana no United, Marcus Rashford, ganhou o prêmio em 2020 por continuar oferecendo refeições escolares gratuitas para crianças carentes no Reino Unido quando as escolas estavam fechadas pela pandemia de Covid-19.

A finlandesa Linda Sallstrom ganhou o prêmio Ativismo dos Jogadores por falar abertamente sobre questões de direitos humanos, como igualdade, racismo e democracia. Em março, confrontou fãs em Gotemburgo, na Suécia, que, segundo a jogadora, fizeram insultos misóginos contra ela e companheiras de equipe.

A ex-goleira sul-coreana Kang Ga-Ae ganhou o prêmio Voz do Jogador pelos esforços de liderança dos jogadores de futebol e do sindicato de jogadores na Coreia do Sul para melhorar as condições de emprego para jogadoras e aumentar a visibilidade da liga feminina local.

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