Confisco de remessas postais internacionais por e-commerce dobra, diz Receita

Cerca de quatrocentas remessas internacionais foram identificadas e apreendidas, desde janeiro, em interceptações conduzidas pela Alfândega da Receita Federal, em Curitiba, em parceria com os Correios e demais órgãos. O trabalho recolhe substâncias de importação proibida e drogas, provenientes de e-commerce.

O valor confiscado, desde janeiro, alcança cerca de sete milhões de reais, mais do que o dobro do apreendido em todo o ano passado, quando tinha sido tirado de circulação perto de três milhões de reais em substâncias ilícitas. O número foi divulgado nesta terça-feira (26). Apenas em outubro, o valor estimado das apreensões chegou a dois milhões de reais.

Ao longo do mês passado (outubro), foram mais de 20 tipos diferentes de substâncias ilícitas, como 600 comprimidos de ecstasy, 17 selos de LSD e 13 quilos de anabolizantes. A seleção de remessas suspeitas é realizada através de uma combinação de métodos, incluindo inspeção por raio-x, análise de dados de gestão de risco e atuação de cães de faro.

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Quando uma possível substância proibida é detectada, a amostra passa pelo aparelho de espectroscopia. Caso o equipamento confirme a presença de substâncias ilícitas, a remessa é imediatamente separada para os procedimentos de retenção e posteriormente encaminhadas à polícia judiciária, para análise e eventuais investigações.

A equipe da Alfândega da Receita Federal, em Curitiba, atua no Centro Internacional dos Correios, em Pinhais, na Região Metropolitana, que opera 24 horas por dia. A maioria das remessas chegou da China, França, Bélgica, Portugal, Canadá, Reino Unido, Espanha, Estados Unidos, Alemanha e Holanda. O trabalho serve para o controle e prevenção da entrada de substâncias proibidas no país.

Informações: Cleverson Bravo