Ex-militar do Exército é preso durante a maior apreensão de explosivos em Goiás, diz polícia


Segundo a Polícia Civil, explosivos eram camuflados em galões de produtos de limpeza para lavagem de carros. Explosivos eram distribuídos para quadrilhas especializadas em roubo a bancos, aponta investigação. Explosivos apreendidos em operação policial, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil
Um ex-militar do Exército foi preso em Goiânia durante a maior apreensão de explosivos do estado, informou a Polícia Civil. De acordo com a investigação, 900 kg de material explosivo, que estavam camuflados em galões de produtos de limpeza para lavagem de carros, foram apreendidos.
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A ação da polícia ocorreu na última quinta-feira (15). O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
Uma transportadora de Goiânia recebia as mercadorias ilícitas manuseadas pelo preso e as transportava para o município de Santarém, no estado do Pará, apontou a investigação. Segundo Eduardo Gomes, delegado responsável pelo caso, a transportadora não tinha conhecimento dos explosivos, já que estavam camuflados em galões com líquidos de produtos de limpeza.
“Uma forma dele ter um álibi era justamente comprar esse líquido porque gerava uma nota. A empresa que fazia o transporte, até por questões de ética não podia abrir os galões, confiava na nota fiscal. O respaldo que eles tinham era essa nota. Com isso, dava segurança para esses criminosos despacharem essa mercadoria com tranquilidade”, disse o delegado.
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A investigação aponta que os explosivos seriam distribuídos para quadrilhas especializadas em roubo a bancos. O delegado explicou que é de conhecimento da polícia que o investigado tem parceiros no crime em outros estados.
“As investigações continuam. Nós sabemos que existem parceiros dele fora do estado que fazem essa interlocução e provavelmente a venda. Mas, principalmente, tentar descobrir se parte desse carregamento ficava em Goiás. A gente sabe que esse material é comumente utilizado para explosões a bancos”, afirmou o delegado à TV Anhanguera.
Foram encontrados 18 galões que, somados, transportavam mais de 900 kg dos explosivos. As investigações seguem para identificar novos supostos participantes do crime.
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