Motorista é morto durante falsa venda de moto, filho é agredido a tijoladas e assaltante fica ferido após atirar acidentalmente em si

Vítimas são de Vitória de Santo Antão e foram até o Recife para comprar veículo. Crime aconteceu na quarta-feira (11), no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte da capital. Instituto de Medicina Legal (IML) fica no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife
Pedro Alves/G1
Um motorista de 52 anos morreu com um tiro e o filho dele, de 25 anos, foi agredido a tijoladas durante um assalto no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, na noite da quarta-feira (11). Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram atraídas até o local por um anúncio falso de venda de uma motocicleta. O criminoso foi preso em flagrante.
O crime aconteceu na Rua Alto Jardim Progresso. Moradores de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, pai e filho foram ao Recife negociar a compra do veículo que tinham combinado pela internet, até que um homem armado, de 25 anos, anunciou o assalto. Os nomes dos envolvidos no caso não foram divulgados.
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Durante o crime, comparsas do assaltante agrediram o filho do motorista. Nesse momento, o pai da vítima tentou ajudar entrando em luta corporal com os agressores, mas foi atingido no peito por um disparo de arma de fogo. Na confusão, o criminoso também atirou contra si mesmo acidentalmente. Os comparsas fugiram do local com a arma do crime e com o celular da vítima.
O corpo do motorista, que morreu no local, foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), localizado no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife.
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Segundo a Polícia Militar (PM), o filho foi levado por agentes do 11º Batalhão para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, assim como o criminoso baleado. Este último, posteriormente, foi transferido para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na área central do Recife, sob custódia.
A Polícia Civil informou que o crime foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e tentativa de latrocínio. Ainda segundo a corporação, as investigações seguem “até o esclarecimento total do crime”.
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