Indústria de carnes de frango e suína do Brasil deve ter recordes em 2024, diz ABPA

A produção e a exportação de carnes suína e de frango do Brasil atingirão novas máximas históricas em 2024 e devem seguir crescendo em 2025, sustentados pelo consumo interno e pela abertura de novos mercados no exterior, estimou nesta quinta-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As projeções para o ano ficaram praticamente estáveis para o setor de carne de frango, enquanto em suínos os resultados esperados são um pouco melhores do que a expectativa divulgada em agosto.

“O quadro econômico brasileiro deverá manter sustentados os níveis de consumo no mercado interno, apoiados pela manutenção da competitividade do setor. Já no cenário externo, são esperadas novas aberturas de mercados na América Central e em países da África…”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

O Brasil é o maior exportador global de carne de frango, estando entre os quatro maiores em carne suína.

Ele afirmou ainda que a associação espera também para 2025 o “reforço dos embarques para outras nações da América Latina e Ásia, o que deve ampliar a diversificação de destinos para os nossos produtos”.

A produção de carne de frango do Brasil está estimada entre 14,9 milhões e 15 milhões de toneladas em 2024, alta anual de até 1,1%.

Para 2025, a produção de carne de frango do país pode atingir até 15,3 milhões de toneladas, alta anual de até 2,7%.

Já a exportação de carne de frango brasileiro foi prevista em cerca 5,3 milhões de toneladas em 2024, alta anual de até 3,1%.

A exportação de frango em 2025 poderá atingir até 5,4 milhões de toneladas, aumento de até 1,9%.

Já a produção brasileira de carne suína 2024 foi estimada em 5,35 milhões de toneladas, alta anual de até 3,8%, e em 2025 em até 5,45 milhões de toneladas, avanço de até 2%.

A exportação de carne suína em 2024 foi estimada em até 1,35 milhão de toneladas, com aumento anual de até 9,8%.

Os embarques de carne suína em 2025 deverão somar até 1,45 milhão de toneladas, alta anual de até 7,4%.

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