Irmãs são detidas após matarem empresário idoso e roubarem R$ 7 mil dele em pousada


Dupla é suspeita de cometer latrocínio contra idoso de 70 anos em Itanhaém (SP). Em depoimento à Polícia Civil, as irmãs alegaram legítima defesa após sofrerem assédio do homem. Vítima (à esq.) e suspeitas (à dir.) antes do crime em Itanhaém, SP
Reprodução
A Polícia Civil prendeu uma mulher, de 20 anos, e apreendeu a irmã dela, de 16, por envolvimento na morte de um idoso, de 70, em uma pousada em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1 junto à corporação, as suspeitas roubaram mais de R$ 7 mil da vítima, que era dona do estabelecimento. Elas alegaram que agiram em legítima defesa após sofrerem assédio do homem.
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Segundo a Polícia Civil, o idoso foi encontrado morto com sinais de agressão na cabeça dentro da pousada, no bairro Cibratel I. Agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) analisaram as imagens das câmeras de segurança perto do local e monitoraram as suspeitas pelas redes sociais.
Os policiais identificaram que, no dia do crime, uma das suspeitas chegou na casa do empresário com um motorista de aplicativo. A Guarda Civil Municipal (GCM) cedeu os vídeos das câmeras da cidade e realizou a leitura da placa do veículo.
Com a identificação de uma das suspeitas, os investigadores analisaram o extrato do idoso e encontraram transferências de R$ 7,7 mil para as contas bancárias delas. As transações foram feitas logo após o crime.
Policiais encontraram na casa das suspeitas as roupas que elas usaram no dia do latrocínio
Polícia Civil/Divulgação
As mulheres foram detidas por latrocínio [quando o roubo resulta em morte] na última sexta-feira (13). Na casa delas, os agentes encontraram as roupas usadas no dia do crime (veja acima).
“A operação concluiu que o crime está totalmente esclarecido”, garantiu a Polícia Civil, por meio de nota.
Investigações
Segundo o delegado Arilson Veras Brandão, o trabalho de investigação contou com uma análise de cruzamento e entrelaçamento de informações, além de câmeras de segurança, dados telemáticos e bancários. Também foi realizada a análise da rede social da vítima.
Após identificação das suspeitas, o delegado representou pela prisão temporária da maior de idade e pela apreensão da irmã adolescente. “Tais pedidos foram acatados pelo Poder Judiciário com análise feita pelo crivo do Ministério Público”, explicou ele.
Brandão afirmou que as mulheres confessaram o crime durante o interrogatório, mas negaram que o motivo tenha sido o dinheiro da vítima. “Muito embora nós percebemos que logo após elas terem saído da residência, fizeram [a] transferência”, complementou.
De acordo com o delegado, a maior de idade responderá pelo crime de latrocínio consumado e corrupção de menores. A irmã dela, por sua vez, vai responder pelo ato infracional análogo ao crime de latrocínio.
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