MPPR recomenda vacinação contra coqueluche em escolas de Londrina

MPPR recomenda vacinação contra coqueluche em escolas de Londrina

O Ministério Público do Paraná recomenda a vacinação contra coqueluche nas escolas de Londrina, no norte do Paraná. A medida foi enviada após três novas confirmações da doença no município. Agora, a cidade acumula oito notificações da infecção que afeta as vias respiratórias.

Em julho, a morte de um bebê de seis meses, morador de Londrina, vítima da coqueluche, foi divulgada. Esta foi a primeira morte no País depois de três anos sem óbitos da doença, segundo o Ministério da Saúde. O documento diz que as unidades escolares, públicas ou que recebam recursos do governo, devem exigir o calendário de vacinação completo no ato da matrícula. Além disso, deve fiscalizar a situação dos alunos já matriculados. Para a promotora de Justiça, Susana de Lacerda, a escola tem papel fundamental na disseminação de informações e na erradicação de doenças.

Agora, Londrina tem 10 dias úteis para responder à recomendação. Conhecida como ‘tosse comprida’, a coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em crianças, a imunização começa com a vacinação da mãe, na gestação. Depois, a proteção ocorre por meio da vacina pentavalente e DTP.

A pediatra Gislayne Souza Nieto explica que a principal forma de proteção contra a coqueluche é a vacinação.

O Paraná acumula 177 casos confirmados de coqueluche apenas neste ano. A faixa etária de 12 a 18 anos é a que lidera o ranking, com 46 notificações. Na sequência aparecem adultos de 30 a 39 anos, com 34 casos, e crianças de cinco a 11 anos, com 23 ocorrências. 

Reportagem: Mirian Villa

Adicionar aos favoritos o Link permanente.