Zelensky pede que aliados autorizem uso de armas de longo alcance contra a Rússia


Zelensky afirmou que armamento na frente de batalha pode impedir avanço russo. Aliados forneceram artefatos apenas para defesa do território ucraniano, o que impossibilitaria ataque à Rússia. Ucrânia quer criar zona de segurança dentro da Rússia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu nesta segunda-feira (19) aos aliados ocidentais que autorizem Kiev a usar as armas de longo alcance para atacar o território russo. O armamento foi fornecido por outros países que apoiam a Ucrânia.
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A embaixadores, Zelensky afirmou que o país só conseguirá frear o avanço do Exército da Rússia na frente de batalha com o uso das armas de longo alcance.
No sábado (17), em uma rede social, o presidente ucraniano já afirmado ser “essencial” que os aliados autorizassem o uso de armas contra a Rússia. Atualmente, o armamento entregue por outros países, como membros da União Europeia, deve ser usado apenas para defesa do território ucraniano.
“Por enquanto, não podemos usar todas as armas à nossa disposição e eliminar os terroristas russos onde eles estão. Bases militares russas, campos de aviação, logística e outras instalações militares são alvos legítimos para nossas forças de defesa”, afirmou.
Atualmente, a Ucrânia está conduzindo ataques à região russa de Kursk. Segundo Kiev, o objetivo é criar uma zona de proteção para evitar ataques da Rússia por meio da fronteira.
A Ucrânia afirmou que tomou o controle de mais de 80 vilarejos na área, em uma região de cerca de 1.150 km². A operação começou no dia 6 de agosto e é considerada a maior invasão em território russo desde a Segunda Guerra Mundial.
Nesta segunda-feira, a Rússia afirmou que a Ucrânia destruiu uma terceira ponte na região de Kursk. A via facilitava acesso à fronteira.
Mais tarde, militares ucranianos afirmaram que o leste país estava sofrendo ataques pesados e repetidos, nos arredores de Pokrovsk. Moradores da cidade já haviam sido orientados a deixar o local.
O ataque da Ucrânia à região de Kursk terá impacto no desenrolar desta guerra.
Reuters via BBC
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