Juiz solta mulher que chamou agente da PF de “macaco” em frente à casa de Lula

A Justiça de São Paulo soltou a mulher que cometeu injúrias raciais contra um policial federal em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo, na última quarta-feira (18).

Identificada como Maria Cristina, a mulher foi presa em flagrante depois de chamar de “macaco” o agente da Polícia Federal (PF). Na ocasião, ela foi autuada por injúria racial.

O crime aconteceu enquanto a pensionista, filha de militar, tentava deixar uma coroa de flores na calçada da casa de Lula, onde ele se recuperava da cirurgia para drenar um hematoma intracraniano.

A caminho da delegacia, na viatura, ela também teria dito que, pelo tamanho, o policial não seria um “macaco” e sim um “gorila”.

Após audiência de custódia, o juiz Marcelo Duarte da Silva, da 2.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, contrariou o Ministério Público Federal (MPF), que pediu a conversão da prisão em flagrante em preventiva, e mandou soltar Maria Cristina.

“O crime imputado à custodiada não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, pelo que a soltura, ao menos em princípio, não trará riscos à ordem pública além daqueles a que a sociedade está obrigada a suportar diariamente”, diz a decisão do juiz.

Antecedentes

A mulher precisará cumprir uma série de medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno e proibição de viajar para fora do Brasil.

Maria Cristina tem cidadania suíça. Também está proibida de chegar a menos de 200 metros da casa de Lula.

Maria Cristina tem um antecedente criminal, por injúria racial, contra um diplomata chinês.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Este conteúdo foi originalmente publicado em Juiz solta mulher que chamou agente da PF de “macaco” em frente à casa de Lula no site CNN Brasil.

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