Agência nega ter sofrido pressão de Blake Lively para dispensar Justin Baldoni

A agência de talentos WME descartou as alegações de que Ryan Reynolds, 48, e Blake Lively, 37, teriam pressionado a empresa a encerrar sua relação profissional com Justin Baldoni, 40. A atriz acusou o diretor e colega de elenco no filme “É Assim Que Acaba” de assédio sexual no set de filmagens, mas a WME negou qualquer interferência do casal no caso.

Em um comunicado enviado ao The Hollywood Reporter, a WME refutou as queixas feitas por Justin em sua ação judicial por difamação contra o The New York Times, na qual diz que o jornal publicou um artigo “repleto de imprecisões, deturpações e omissões”, baseando-se na “narrativa parcial” de Blake.

“Na documentação apresentada por Baldoni, há uma alegação de que Reynolds pressionou o agente de Baldoni na estreia de ‘Deadpool e Wolverine’. Isso não é verdade. O ex-representante de Baldoni não estava presente na estreia de ‘Deadpool e Wolverine’, nem houve qualquer pressão de Reynolds ou Lively em momento algum para que a WME dispensasse Baldoni como cliente.”

Em seu processo de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) contra o The New York Times, Justin acusa o jornal norte-americano de ignorar “uma abundância de evidências que contradizem as alegações de Blake e revelam seus verdadeiros motivos”.

A ação judicial de Baldoni afirma: “O uso de poder e influência tornou-se inegável. Baldoni e a Wayfarer ficaram cada vez mais temerosos do que Lively e Reynolds eram capazes, pois suas ações pareciam ter como objetivo destruir a carreira e a vida pessoal de Baldoni.”

A WME encerrou sua relação com Baldoni em 21 de dezembro, poucas horas depois de Blake ter apresentado sua denúncia judicial por assédio sexual. A estrela, que interpretou o par romântico de Baldoni em “É Assim que Acaba”, também relatou ao The New York Times que o cineasta e sua equipe de relações públicas iniciaram uma campanha difamatória para “destruir” sua reputação como retaliação às queixas feitas por ela no set.

“Espero que minha ação legal ajude a revelar essas táticas de retaliação sinistras para prejudicar pessoas que denunciam conduta inapropriada e ajude a proteger outras pessoas que possam ser alvo”, dizia um trecho do artigo de Blake.

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