Ouro sobe pelo 3º dia seguido com impulso de incertezas geopolíticas

O ouro fechou em alta pela terceira sessão consecutiva, com os investidores buscando ativos porto-seguro em meio às crescentes incertezas do mercado. Todavia, as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre uma postura mais cautelosa na condução da política monetária e possíveis aumentos de tarifas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, limitam os ganhos.

O ouro para fevereiro fechou em alta de 0,68%, a US$ 2.690,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Segundo o LHMeyer, economistas e investidores concordam amplamente que o Fed não reduzirá as taxas na próxima reunião, em janeiro. Mas o que acontecerá depois disso, diz a consultoria, é uma questão em aberto.

Não há certeza se o banco central americano está mais preocupado com os possíveis efeitos inflacionários – o que argumentaria a favor de uma política mais rígida – ou com o possível entrave ao crescimento econômico – o que seria a favor de uma política mais flexível, dizem os analistas da LHMeyer.

A recente tendência de alta dos preços do ouro provavelmente se deve à maior demanda do banco central da China e às tensões globais, explicam os analistas do CITIC Securities. Em dezembro, os estoques de ouro do BC chinês aumentaram, o que ajudou a impulsionar o sentimento do mercado.

Além disso, as incertezas em relação a tarifas potencialmente mais altas pelos EUA estão levando a um sentimento de risco, o que está apoiando os preços do metal dourado.

No radar geopolítico, Donald Trump adiou a sua promessa de campanha de acabar com a guerra na Ucrânia em “24 horas” para vários meses, em uma mudança que os parceiros europeus interpretaram como sinal de que a sua administração não abandonará imediatamente o apoio a Kiev, segundo fontes do Financial Times.

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