O cientista político e CEO da Arko Advice, Murillo de Aragão, comentou durante o programa WW a recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de abrir um inquérito para investigar o caso das mensagens trocadas entre assessores de seu gabinete e ex-auxiliares que trabalharam com ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aragão alertou para a possibilidade de novos desdobramentos polêmicos, ressaltando que o vazamento pode não ter terminado: “São seis gigas de dados, quer dizer, o que vazou talvez seja uma parte ínfima”.
O especialista enfatizou a necessidade de acompanhar o caso com muito cuidado, dada a sua natureza sensível.
Impacto na imagem do Supremo
O cientista político destacou que a situação cria um mal-estar dentro do STF, afetando a percepção pública da instituição.
“Sem dúvida, tudo isso cria um mal-estar dentro do Supremo perante alguns ministros, porque fica o Supremo sob holofote de temas altamente polêmicos”, afirmou Aragão.
Ele ressaltou que essa exposição é “uma questão muito delicada para a própria imagem do Supremo”.
A abertura do inquérito coloca o tribunal em uma posição de escrutínio público intenso, potencialmente afetando a confiança na instituição.
O caso em questão levanta preocupações sobre a transparência e a integridade das comunicações entre membros do Judiciário, especialmente em cargos de alta relevância como o STF e o TSE.
A investigação promete ser um tema de grande interesse público e pode ter implicações significativas para o funcionamento e a percepção do sistema judiciário brasileiro.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Supremo fica “sob holofote” com caso de mensagens de Moraes, diz especialista à CNN no site CNN Brasil.