Vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite

Vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite

O esquema vacinal da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, mudou no Brasil. Crianças de dois, quatro e seis meses recebem a vacina injetável. A dose de reforço, aos 15 meses, também é da vacina inativada poliomielite (VIP).

Desde o final do ano passado, as populares ‘gotinhas’ deixaram de fazer parte do calendário de imunização em todo o país. O diretor do DPNI (Departamento do Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, Eder Gatti, explica que a mudança é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais.

Atualmente, a orientação é que a vacina oral (VOP) seja utilizada apenas para controle de surtos. O Brasil está há 34 anos sem a doença, mas nos últimos anos a cobertura vacinal sofreu quedas sucessivas.

Em 2023, por exemplo, a cobertura da vacina injetável ficou em 86% e a oral em 78%, abaixo da meta de 95%. O diretor da pasta federal detalha que apesar de não existir notificação de casos, a possibilidade de a doença entrar no país não é baixa.

A poliomielite é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o sistema nervoso e pode causar paralisia. Ela afeta, principalmente, crianças menores de cinco anos e é transmitida de pessoa para pessoa por via fecal-oral ou por meio de água ou alimentos contaminados.

A pediatra Heloisa Giamberardino reforça que a vacinação é a única forma de prevenção da doença.

O calendário nacional de vacinação contempla, na rotina dos serviços, 19 vacinas que protegem em todos ciclos de vida, desde o nascimento até a idade mais avançada. Além da pólio, a lista de doenças imunopreveníveis inclui sarampo, rubéola, tétano e coqueluche.

Reportagem: Mirian Villa

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