Funcionários de empresa pública responsável por programa nuclear de Aramar entram em greve


Cerca de 150 empregados da unidade, em Iperó (SP), aderiram ao movimento. Funcionários da Amazul durante manifestação nesta terça-feira (30)
Divulgação
Funcionários da Amazul, empresa pública ligado ao governo federal que é responsável pelo desenvolvimento do programa nuclear no Centro Experimental de Aramar, em Iperó (SP), paralisaram as atividades nesta terça-feira (30). A greve também afeta o Centro Tecnológico da Marinha, na capital paulista.
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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia do São Paulo (Sintpq), ao menos 150 funcionários aderiram ao movimento. O número representa 18,75% do quadro de colaboradores, composto por 800 pessoas, contratados em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Os funcionários, ainda segundo o sindicato, se reuniram em São Paulo, onde promoveram uma manifestação. Eles reinvidicam reposição salarial de 24%, melhores condições de trabalho e plano de carreira dentro da instituição.
Conforme funcionários, as oficinas de manutenção, setor de produção de periféricos e administração estão paralisados.
De acordo com Alex Zok, que trabalha como eletrotécnico e também faz parte do sindicato, a greve não afeta as instalações nucleares de Aramar. “Até por uma questão de segurança radioativa (…) Mas o restante dos trabalhadores e trabalhadoras que não tm ligação direta com material radioativo nuclear podem paralisar”, acrescenta.
A Amazul e o Centro Industrial Nuclear de Aramar (Cina), gerenciado pela Marinha do Brasil, não retornaram os questionamentos feitos pelo g1.
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