Presidente da COP30 se diz “honrado” com função e defende união para evento

O presidente da COP30, o diplomata André Corrêa do Lago, nomeado na última terça-feira (21), afirmou, em entrevista à CNN nesta quinta-feira (23), que se sente muito “honrado” em ter sido escolhido para a função.

“Fiquei muito honrado que o presidente Lula decidisse pelo meu nome e a verdade é que eu tenho um diálogo muito bom com os mais variados setores”, afirmou.

Belém vai receber a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) entre os dias 10 e 20 de novembro. De acordo com o diplomata, é preciso que o Brasil se una para o evento.

“Precisamos criar um pacto nacional para a COP30, para chegarmos unidos na COP30. O mundo adoraria ficar apontando: olha lá, estão todos lá divididos com relação à COP. Temos que decidir muito a questão da COP entre nós brasileiros para chegarmos maduros”, disse.

Ele cita que a questão do clima divide muitos países e que é preciso “separar quem está fazendo as coisas certas e quem está fazendo as coisas de maneira errada”.

Citando o Brasil, ele diz que o desmatamento vem, “essencialmente”, da ilegalidade, mas que, em contrapartida, existe um país que “cumpre as leis”. Por isso necessidade do diálogo, da união e também da informação, reforça o diplomata.

“Quanto mais a gente pensa nessa agenda. […] Quanto mais eu me informo, quanto mais eu converso com os diferentes setores… não há nenhum país que possa se favorecer mais nessa agenda do que o Brasil. Temos um potencial incrível, então acho que a gente tem que ajustar muito essa percepção do quanto a COP pode ser positiva para o Brasil”, completou.

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