Preço dos alimentos dói no bolso das famílias brasileiras

Preço dos alimentos dói no bolso das famílias brasileiras

A elevação contínua da inflação tem relação direta com o aumento dos gastos com alimentação. Segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), os alimentos e bebidas registraram alta de 7,69% em 2024.

Entre os itens que registraram crescimento está: carne (1,93%), frango (1,99%), alface (1,15%), cebola (4,78%), tomate (17,12%), café (20,8%) e leite (18,8%). Diante desse cenário, os brasileiros têm que pesquisar e comparar preços antes de fazer as compras. Para fugir do aumento, a dona de casa Suellen Paes explica que optou por substituir marcas.

Outra alternativa é comprar aos poucos e aproveitar as promoções de diferentes estabelecimentos. Rosa Mara Jalesky detalha que, atualmente, monitora preços mais atrativos do café.

Apesar do cenário econômico brasileiro alarmante, a economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Carla Beni, detalha que a expectativa para 2025 é de melhora. Quem é o responsável pela perspectiva é o câmbio, que enfrentou uma desvalorização no ano passado.  

A recuperação da safra agrícola também pode desacelerar a inflação dos alimentos neste ano, já que o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio deve crescer até 5%, impulsionado pela produção de grãos e o avanço da agroindústria exportadora. O consultor financeiro, Andews Pereira, detalha que o governo trabalha para reduzir o preço.

Entre as medidas para frear o aumento do valor dos alimentos ao consumidor, o governo trabalha no estímulo à produção nacional e apoio aos produtores.

Reportagem: Mirian Villa

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