Vandalismo custou o valor para equipar 6 unidades de saúde

Vandalismo custou o valor para equipar 6 unidades de saúde

Os casos de vandalismo mais que dobraram em 2024 no transporte coletivo de Curitiba. O número representa o recorde de registros no sistema. No ano passado, foram 8.960 situações de roubos e depredações, com prejuízo superior a R$ 1 milhão (R$ 120 mil apenas por furto de fiação), ante 4.400 ocorrências em 2023, que totalizaram despesas de R$ 672 mil. O valor considera custos de conserto, substituição e manutenção. Os dados da Urbanização de Curitiba (Urbs) concentram casos de vandalismo em estações-tubo e em terminais do sistema, assim como em sanitários públicos e pontos de ônibus. O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, destaca que o vandalismo impacta todo o sistema. O dinheiro empregado na recuperação do patrimônio depredado poderia ser usado em melhorias.

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Neste ano, só em um mesmo dia, sete estações-tubo tiveram a fiação furtada na cidade. Com o objetivo de inibir as ações criminosas, o transporte coletivo de Curitiba terá operações especiais de segurança. A medida é uma das anunciadas pela Urbs, que também irá realizar campanhas de conscientização da população e aumento do patrulhamento no transporte coletivo. Uma parceria junto à Federação Paranaense de Futebol (FPF), clubes e torcidas organizadas está prevista. Além disso, a participação dos usuários do sistema também é incentivada.

Denúncias podem ser feitas junto à Guarda Municipal, pelo telefone 153, ou em contato direto com seguranças e agentes de fiscalização no local vandalizado. Ainda de acordo com a Urbs, os gastos com vandalismo saem do dinheiro público. Com os mais de R$ 1 milhão usados em 2024, o município poderia equipar seis novas unidades de saúde, ampliar a plataforma do Terminal Santa Cândida ou construir seis casas populares.

Reportagem: Bárbara Hammes e Mirian Villa

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