Volta às aulas tem uso de celular proibido nas escolas

Volta às aulas tem uso de celular proibido nas escolas

Mais de 900 mil alunos da rede estadual de ensino voltam às aulas nesta semana no Paraná. As atividades serão retomadas na quarta-feira (5). Na rede particular, em algumas escolas, as aulas voltaram nesta segunda-feira (3).

Para 2025, uma das principais mudanças é maior rigidez em relação ao uso de celulares nas instituições de ensino.

Em janeiro, o Governo Federal sancionou uma lei que proíbe o uso de dispositivos eletrônicos para fins pessoais em toda a rede básica de educação do país – pública ou privada. A restrição vale, inclusive, para os horários de intervalo.

No Paraná, desde o ano passado, uma normativa se somou à lei estadual sancionada em 2014 que já restringia o uso de celulares a atividades pedagógicas.

Medida já em prática

No Colégio Marista, em Curitiba, onde estudam quase 3 mil alunos, a proibição do uso em qualquer momento do dia já está em vigor. O coordenador pedagógico de Ensino Médio da instituição, Marco Boim, explica que os celulares devem permanecer guardados do começo ao fim das atividades.

Para alunos, a mudança é positiva. Na avaliação do Bruno, da primeira série do Ensino Médio, os celulares guardados nas mochilas ajudam no foco.

Aluno da segunda série do Ensino Médio, o Vinicius acredita que a medida ajuda também na socialização.

Para a Beatriz, da terceira série do Ensino Médio, a restrição é fundamental para permitir um melhor andamento da aula em um ano tão importante.

Acostumada a usar o celular para fotos, a jovem estudante já encontrou alternativas.

Na avaliação do coordenador pedagógico do Marista, a mudança é importante para o bom rendimento. Ele também frisa um trabalho de conscientização junto aos estudantes.

A lei federal ainda não foi regulamentada – o prazo termina no dia 13 deste mês. Até lá, cada estado define como irá adotar as medidas.

Secretário ressalta monitoramento

Em entrevista à BandNews, o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, frisou que o estado já conta com uma legislação neste sentido. Ele também explicou que o trabalho é feito junto com cada escola. 

Roni Miranda também frisou ser fundamental a ação de responsáveis e pais no processo de monitoramento.

A legislação permite o uso dos aparelhos apenas para fins pedagógicos, com orientação de profissionais da educação.

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