Guaranho: quatro testemunhas são ouvidas no primeiro dia de julgamento

Guaranho: quatro testemunhas são ouvidas no primeiro dia de julgamento

Quatro testemunhas são ouvidas pelo Tribunal do Júri nesta terça-feira (11),  primeiro dia do julgamento de Jorge Guaranho. O primeiro depoimento foi da viúva de Marcelo Arruda, Pamela Silva. Ela presenciou o crime na noite de 9 de julho de 2022. Em depoimento que durou cerca de 2h30, a viúva contou que tentou evitar os disparos informando ao atirador que era policial civil. A outra testemunha ouvida foi um vigilante que estava fazendo ronda próximo ao local do crime.

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Ao todo, dez testemunhas e dois peritos foram arrolados. O julgamento, que a princípio ocorreria em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, local onde o crime aconteceu, foi transferido para a capital a pedido da defesa de Jorge Guaranho. Uma das justificativas foi que a realização da sessão em Foz do Iguaçu poderia comprometer a imparcialidade dos jurados.

A sessão é conduzida pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri da capital paranaense. O MPPR (Ministério Público do Paraná) sustenta que o crime teve motivação política. Para o assistente de defesa, Eloi Doré, não houve intolerância relacionada a partidos políticos.

Por outro lado, a acusação reforça a intolerância política. É o que explica o advogado Daniel Godoy Jr. O crime aconteceu em nove de julho de 2022, durante a festa de aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda. O tema da comemoração era o PT. A festa foi invadida pelo réu, Jorge Guaranho, que estava armado e durante uma discussão, disparou contra o tesoureiro e guarda municipal de 50 anos.

Marcelo Arruda chegou a ser socorrido, mas morreu horas depois. Guaranho também foi baleado e agredido por convidados. O ex-policial penal está em prisão domiciliar desde setembro do ano passado. Ele começou o cumprimento do regime ainda na capital, mas depois foi autorizado a executá-lo em Foz do Iguaçu. Jorge Guaranho acompanha o julgamento em Curitiba. Ele é julgado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O MPPR também destaca na denúncia a motivação política do assassinato. A estimativa é que o julgamento seja concluído entre dois e três dias. 

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