Cientistas de Oxford conseguem avanço em teletransporte quântico

Uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford atingiu avanço significativo, abrindo caminho para enfrentar desafios computacionais antes fora de alcance, que podem viabilizar o teletransporte quântico futuramente.

O estudo, publicado pela Revista Nature, usou uma interface de rede fotônica e conectou com sucesso dois processadores quânticos separados para formar um único computador quântico.

“Esses links fotônicos permitem que qubits em módulos separados sejam emaranhados, permitindo que a lógica quântica seja executada entre os módulos usando teletransporte quântico.”, diz a Universidade de Oxford.

Embora a computação quântica exista há décadas, esta é a primeira vez que há uma demonstração de teletransporte quântico de portas lógicas. “De acordo com os pesquisadores, isso poderia estabelecer as bases para uma futura ‘internet quântica’, onde processadores distantes poderiam formar uma rede ultra-segura para comunicação, computação e sensoriamento”, explica a instituição.

Já o líder do estudo, Dougal Main, do Departamento de Física, declarou: “Demonstrações anteriores de teletransporte quântico se concentraram na transferência de estados quânticos entre sistemas fisicamente separados. Em nosso estudo, usamos o teletransporte quântico para criar interações entre esses sistemas distantes”.

Segundo ele, ao adaptar as interações, é possível executar operações fundamentais da computação quântica, permitindo conectar processadores quânticos distintos.

A Universidade explica o teletransporte quântico como “a transferência de informações quânticas por longas distâncias quase instantaneamente, usando emaranhamento”.

“A demonstração bem-sucedida ressalta como uma abordagem distribuída pode estender as capacidades quânticas além dos limites de um único dispositivo, preparando o cenário para computadores quânticos escaláveis ​​e de alto desempenho, poderosos o suficiente para executar cálculos em horas que os supercomputadores de hoje levariam muitos anos para resolver”, diz a instituição.

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