Com mais de 3 mil mulheres na fila pelo exame, Bauru recebe novo aparelho de mamografia


Nova aquisição, requisitada ainda em 2019, promete realizar cerca de 630 exames por mês na Maternidade Santa Isabel e substitui antigo, que operou por 25 anos. Com mais de 3 mil mulheres na fila pelo exame, novo aparelho de mamografia chega à Bauru
Começou a operar nesta semana, na maternidade Santa Isabel em Bauru (SP), um novo aparelho de mamografia. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de SP, o novo equipamento deve realizar cerca de 630 exames por mês.
📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp
Maternidade Santa Isabel é referência na região de Bauru
Alisson Negrini/ TV TEM
O novo equipamento, que teve compra requisitada ainda em 2019, substitui um antigo, que operou no hospital por 25 anos e que, segundo a administração, estava obsoleto.
Com a nova aquisição, a expectativa é de que a fila de mais de 3 mil mulheres que esperam por uma vaga para passar pelo exame em Bauru, seja cessada até o final do ano.
O Hospital Maternidade Santa Isabel é responsável pelo atendimento de Bauru e mais 17 cidades da região pelo Sistema Único de Saúde.
Histórico de falhas
Paciente aguarda desde fevereiro o exame de mamografia em Bauru
TV TEM/ Reprodução
Em outubro, mês direcionado à conscientização contra o câncer de mama, de 2023, as pacientes de Bauru que precisaram passar pelo exame pela rede estadual de saúde não conseguiram realizar a mamografia.
Na época, os mamógrafos do Hospital Estadual e da Maternidade Santa Isabel, disponíveis para atender esse público, encaminhado pela Secretaria Estadual de Saúde, não estavam em funcionamento.
Mesmo com a falha, o Departamento Regional de Saúde informou que nenhuma paciente ficou desassistida e que os casos foram encaminhados para realização do exame de mamografia no Hospital Amaral Carvalho em Jaú.
Mamografia
Exame de mamografia é mais indicado para casos específicos
shutterstock
A mamografia é um exame da mama feito em um aparelho chamado mamógrafo, com o objetivo de identificar alterações no tecido mamário.
Esse exame é capaz de identificar um tumor não palpável (normalmente menor do que um centímetro), assim como assimetrias e microcalcificações. Quanto menor o tumor ou a lesão maligna identificada, maiores são as chances de cura e diminuição da mortalidade.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é que a mamografia de rastreamento seja realizada em pacientes assintomáticas após os 40 anos e este seguimento deve ser feito anualmente até os 69 anos.
Se a doença for detectada em fase inicial, aumentam as chances de tratamento e cura, podendo chegar a 98%.
Uma lei de 2008 garante o direito ao exame pelo Sistema Único de Saúde para todas as mulheres entre 40 e 49 para rastreamento do câncer.
Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília
Confira mais notícias do centro-oeste paulista:
Adicionar aos favoritos o Link permanente.