Defesa de Sean “Diddy” Combs critica promotores e pede descarte de provas

Os advogados de rapper Sean Combs, 55, conhecido como P. Diddy, pediram, nesta segunda-feira (24), que o juiz que cuida do caso do cantor descartasse as provas coletadas durante a investigação e acusaram os promotores de contaminar o caso. Um dos maiores nomes da música norte-americana, ele enfrenta uma série de acusações, que incluem crimes como estupro, tráfico sexual e associação criminosa.

Segundo a defesa de Diddy, os promotores teriam enganado e ocultado informações do juiz que aprovou os mandados de busca e apreensão cumpridos na casa da voz de “Last Night” e “Bump Bump Bump”. Esse é o último recurso dos advogados do cantor para enfraquecer as acusações que recaem sobre ele.

O artista está preso em Nova York desde setembro de 2024 e deve ir a julgamento em maio. Sean “Diddy” Combs se declarou inocente, negou todos os crimes atribuídos a ele e solicitou fiança. Se for condenado, ele pode enfrentar uma pena de prisão perpétua.

Segundo a promotoria, o rapper supostamente atraía mulheres para seu esquema oferecendo drogas, suporte financeiro, relacionamentos românticos ou oportunidades de carreira.

Ele, então, gravava as vítimas em situações embaraçosas, utilizando essas gravações como forma de chantagem e, em algumas situações, usava armas para intimidá-las. Saiba mais sobre as acusações.

As queixas também se estendem ao império empresarial de Combs, incluindo a gravadora Bad Boy Entertainment. Segundo as acusações, Sean supostamente usava sua influência para coagir vítimas e profissionais do sexo a participarem de eventos sexuais.

*Com informações de Ana Beatriz Dias, da CNN; de Flávio Pinto, em colaboração para a CNN; e da CNN Internacional

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