Melhorias e demandas: concessões completam um ano no Paraná

Melhorias e demandas: concessões completam um ano no Paraná

As novas concessões de rodovias do Paraná completaram um ano HOJE (sexta-feira, 28). Desde o ano passado, a concessionária Via Araucária administra 473 quilômetros de estradas federais e estaduais do lote 1. Entre os pontos mais importantes, a BR-277 entre Curitiba e o interior.

Já no lote 2, a operação de 605 quilômetros de rodovias é feita pela concessionária EPR Litoral Pioneiro. O trecho de destaque é também a BR-277, mas na ligação entre Curitiba e o litoral, principal conexão ao Porto de Paranaguá.

As rodovias são consideradas fundamentais para o setor produtivo do estado. Após um ano da operação, na avaliação do técnico Luiz Eliezer Ferreira, representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), melhorias foram percebidas nas rodovias. Um dos destaques foi a sinalização.

Outras melhorias apontadas pelo setor produtivo passam pela estrutura de atendimento ao usuário, como guinchos. O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), coronel Malucelli, aponta um avanço também no tempo de resposta das concessionárias, como em casos de deslizamentos, mas salienta que melhorias ainda precisam ser feitas.

No ano passado, durante fins de semana e feriados, a praça de pedágio de São Luiz do Purunã, em Balsa Nova, chegou a ser aberta pela concessionária Via Araucária para passagem livre de veículos diante de filas quilométricas.

Já a EPR Litoral Pioneiro enfrentou deslizamentos após fortes chuvas na BR-277, com bloqueios parciais da rodovia que levaram a filas. A ligação entre Curitiba e o litoral é um dos pontos de maior interesse para o setor produtivo, explica o técnico da FAEP. De acordo com o contrato, serão 81 quilômetros de faixas adicionais no trecho.

Somados, os dois lotes têm previsão de investimento de R$ 30 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato, com quase 700 quilômetros de duplicação e 350 quilômetros de faixas adicionais.

Os trabalhos são fiscalizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e também pelo Governo do Paraná, em um processo de comissões tripartite. Nelas, reuniões periódicas reúnem concessionárias, representantes da ANTT e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), além de representantes da sociedade civil para apresentação do andamento do contrato e debates sobre demandas.

Reportagem: Bárbara Hammes

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