Expresso Gardenia condiciona pagamento de direitos a funcionários se pedidos à Seinfra-MG forem atendidos


Pelo menos 200 trabalhadores foram demitidos desde que contratos da empresa foram suspensos por secretaria. Gardênia: empresa condiciona pagamento de funcionários a pedidos feitos para a Seinfra
A Expresso Gardenia afirmou ao Ministério do Trabalho que só deve pagar os direitos dos funcionários demitidos pela empresa se pedidos feitos à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) forem atendidos.
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A empresa tinha até esta terça-feira (30) para apresentar uma proposta de pagamento dos funcionários que foram demitidos.
Agora, a empresa pediu à Seinfra um pedido de alienação e transferência de parte dos contratos.
Pelo menos 200 trabalhadores foram dispensados. As demissões aconteceram depois que a Seinfra suspendeu todos os contratos da empresa pelo não cumprimento de horários e condições dos veículos.
No ano passado, o Procon de Minas Gerais já tinha multado a empresa em R$ 300 mil.
Expresso Gardenia condiciona pagamento de direitos a funcionários se pedidos à Seinfra-MG forem atendidos
Reprodução EPTV
Linhas suspensas
No início de julho, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais derrubou uma liminar da Vara Empresarial e manteve a decisão da Secretaria de Infraestrutura do Estado, a Seinfra, de suspender as linhas da Gardênia por 90 dias.
Os sindicatos reclamam de várias obrigações não cumpridas com os trabalhadores, já que que aproximadamente 200 colaboradores já foram demitidos e ainda não receberam os valores devidos dos acertos trabalhistas.
Além disso, os cerca de 300 trabalhadores que permanecem na empresa estavam com o pagamento do ticket alimentação do plano saúde e das parcelas do Fundo de Garantia em atraso.
Ainda segundo os sindicatos, constantemente os salários também apresentam atraso.
Em nota, a Gardenia disse que todas essas dificuldades eram causadas pela suspensão de todos os contratos celebrados com o governo de Minas. Nessa nota, a empresa faz um apelo ao governo para que determinasse a retomada ao menos parcial dos serviços, para que a empresa voltasse a ter receita para o cumprimento dessas obrigações trabalhistas.
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