Sem Gleisi, PT terá mandato-tampão e disputa antecipada pela presidência

Ao assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PT-PR) terá́ que deixar a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), antecipando a disputa pelo comando da legenda.

Assim que a nomeação foi anunciada, a executiva nacional ́começou a discutir nomes para um mandato-tampão até́ julho, quando a sigla deve realizar um processo de eleições internas diretas.

Entre os cotados está o nome de José Guimaraes (PT-CE), líder do governo na Câmara dos Deputados. O parlamentar já integra a executiva nacional e também chegou a ser cotado para assumir a SRI.

Aliados defendem que, caso assuma a presidência, Guimarães deve articular para permanecer no carto também em julho. Além do deputado federal, a disputa pela presidência do partido tem Edinho Silva (PT-SP), ex-prefeito de Araraquara.

Edinho tem viajado pelo país em campanha, o que provocou desconforto no grupo de Gleisi Hoffmann. O ex-prefeito afirma ser o nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o posto.

Além da presidência, há a disputa pela indicação da tesouraria da legenda. Uma alteração no estatuto permite que os ocupantes da executiva tenham mais de três mandatos, o que abriu espaço para que a atual secret́aria Nacional de Finanças do PT, Gleide Andrade (MG), possa ficar no cargo.

Dentro da legenda, porém, há divergências sobre sua continuidade no comando do caixa do partido. Além de ser um cargo estratégico, a tesouraria gerencia um orçamento que, só em 2024, recebeu mais de R$ 600 milhões do fundo eleitoral.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Sem Gleisi, PT terá mandato-tampão e disputa antecipada pela presidência no site CNN Brasil.

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