Líder da Câmara rejeita alegação do Kremlin sobre alinhamento EUA-Rússia

O presidente da Câmara, Mike Johnson, disse à CNN hoje que os Estados Unidos “não estão alinhados” com o Kremlin — mas evitou responder a uma pergunta sobre se os EUA estavam certos em se opor a uma resolução das Nações Unidas que condenava a Rússia pela guerra que já dura três anos.

“Não estamos alinhados com a Rússia, e eu não acredito em nenhuma propaganda russa. Precisamos por fim à guerra. O que o presidente está fazendo é tentar criar as condições para que esse acordo de paz seja feito, e sou muito grato por ele estar fazendo isso”, disse Johnson quando questionado sobre a alegação do Kremlin de que os interesses dos EUA estão amplamente alinhados com os da Rússia.

Os comentários ocorreram após a reunião de sexta-feira (28) no Salão Oval, onde o presidente Donald Trump repreendeu o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. A reunião terminou sem que Zelensky assinasse um acordo sobre minerais. Johnson disse que esperava que Zelensky voltasse e aceitasse o acordo proposto, “porque essa é a solução para nos tirar dessa confusão.”

Separadamente, o líder da maioria no Senado, John Thune, que não havia comentado anteriormente sobre a reunião tensa de sexta-feira, disse à CNN que a situação foi uma “oportunidade perdida”, mas não comentou diretamente sobre a maneira como Trump lidou com o episódio.

“Bem, eu só espero que eles consigam colocar as coisas de volta nos trilhos, e que todos redobrem seus esforços”, disse Thune. “Esta é uma oportunidade histórica — uma oportunidade potencialmente histórica. Obviamente, a semana passada foi uma oportunidade perdida. Mas acho que, se as pessoas agirem de boa fé, acho que podemos colocar as coisas de volta nos trilhos”, afirmou.

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