“Senti”, novo clipe de Azuliteral pelo selo Natura Musical

A cantora, compositora e bailarina, Azuliteral, lança seu novo trabalho “Senti”. A canção é a sétima do álbum “Fluxa” a ganhar clipe, álbum este patrocinado pela plataforma cultural Natura Musical.

Trazendo a guitarra como elemento regional marcador das canções do álbum musical, Senti apresenta-se como um reggae experimental e progressivo. “O disco inteiro reflete essa forte ligação com a guitarra, mas também com a percussão afro-amazônica. Era exatamente isto que eu queria: um disco recheado de canções com muita dinâmica e misturas rítmicas, rompendo mesmo com a tendência homogênea do mercado fonográfico”, conta Azuliteral.

Senti é uma celebração ao amor, à natureza e à dança. A composição relaciona metaforicamente as águas da paisagem amazônica e as experiências subjetivas da paixão, manifestando a energia intensa de Azuliteral.

O rio costuma ser cenário das minhas paixões e por isso mesmo se torna também o meu livro de memórias. A poetisa e filósofa Viviane Mosé comenta bastante sobre a complementação erótica com a Natureza: essas fronteiras que se borram pela inevitabilidade da simbiose. Se não há rio, não há vida; se não há vida, não há quem e nem como amar”, pontua a artista.

Tal energia também dá vida ao clipe, onde a artista interpreta livremente com o dançarino Railson Barral. Na produção, a sensação de improviso emana a liberdade, o viver o presente e a sintonia de uma paixão. Por isso o amor, vindo dos versos sobre a natureza, mais precisamente sobre as águas, traduz-se em conexão física. “Não tem como deixar de pensar o papel da dança na manutenção desse fluxo criativo e erótico que é a pulsão de nossas vidas. Em Fluxa, buscamos amarrar todas as narrativas de forma simbólica e a dança entra justamente como esse sinal do retorno da vitalidade”. Azuliteral complementa: “Gosto de pensar meus processos de encantamento (paixões) a partir do respeito às liberdades individuais e à própria imprevisibilidade dos eventos da vida”. Quem assina a direção artística é a produtora Kamila Ferreira.

Sobre o álbum
“Fluxa”, uma variação feminina do termo fluxo, nasceu de um movimento interno de Azuliteral em buscar as razões pelas quais segue criando arte e atribuindo sentidos profundos a tudo o que lhe atravessa. “Incluo a terminação em “a” pra chamar O Feminino pra dentro desse fenômeno. Aproveito a energia criativa do movimento contínuo da água para trabalhar o argumento central do álbum: tudo é transitório, o eu é transitório. Gosto muito de estar em movimento. Sou guiada pelo poder do espaço. Viajar, experienciar, acessar na solitude da distância a minha eu mais pura. Mas também gosto muito de voltar, tanto pro lugar de partida, quanto passar pelos mesmos caminhos e revisitar pensamentos e memórias. Eu sou Fluxa, transitória, inconstante e fluente.”, descreve a artista. As canções do álbum seguem sonoridades diferentes para alinhar com cada momento da vida da artista, trazendo os gêneros musicais MPB, MPP e BRock.

“Fluxa”, de Azuliteral, foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura do Pará (Semear), ao lado de nomes como Daniel ADR, Elas no Comando, Flor de Mureré e Festival Lambateria. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Dona Onete, Nic Dias e os festivais Mana, Lambateria e Psica.

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