Júri de acusados de matar primo do presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour é marcado para agosto


Juan Correia de Arruda, Marcileudo Costa do Nascimento e Marduqueu Gomes Fernandes Júnior devem ser julgados no dia 14 de agosto pela morte de Levi Freitas de Andrade Paulino. Crime ocorreu em 2020, quando a vítima coordenava a campanha do candidato à Prefeitura de Rio Branco da época e primo, Minoru Kinpara. Acusados devem ser julgados por um júri popular em agosto
Reprodução
Juan Correia de Arruda, Marcileudo Costa do Nascimento e Marduqueu Gomes Fernandes Júnior devem ser julgados pela morte de Levi Freitas de Andrade Paulino no dia 14 de agosto. O júri popular dos acusados foi marcado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e será realizado no Fórum Criminal.
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Primo do presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara, Levi Freitas Paulino era coordenador da campanha de Kimpara, que na época concorria às eleições da Prefeitura de Rio Branco, e foi morto com cerca de 18 tiros. Veja detalhes do crime abaixo.
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Os acusados responderão por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima e por integrarem organização criminosa, com qualificadoras de emprego de arma de fogo e utilização de crianças ou adolescentes.
Levi Freitas de Andrade estava em frente de casa quando foi assassinado em Rio Branco
Arquivo pessoal
A Justiça pronunciou os acusados em novembro do ano passado a júri popular. Na época, a juíza de Direito Luana Cláudia de Albuquerque Campos rejeitou o julgamento de Erick Antonio Correia da Silva e Benedito Tavares de Souza, presos por participação no crime. Ele foram soltos após a decisão de impronúncia.
O Ministério Público Estadual (MP-AC) chegou a recorrer da decisão. Na época, a juíza destacou que o crime é era de difícil elucidação porque, em casos que envolvem organizações criminosas, as testemunhas temem represálias e preferem não falar, o que dificulta determinar a participação de cada acusado.
Crime
No dia 22 de outubro de 2020, Levi Freitas Paulino foi morto com vários tiros na Rua Vitória, bairro Hélio Melo, região conhecida como Sapolândia, em Rio Branco, durante a mobilização da campanha.
De acordo com a Polícia Militar, Levi estava na frente de sua casa quando chegaram quatro suspeitos. A vítima estava tomando tereré, os homens ficaram por um momento tomaram tereré com ele e depois saíram. Após isso, o chamaram novamente, conversaram com a vítima, houve um desentendimento, a vítima saiu correndo e os homens atiraram.
O delegado Alcino Souza, na época do crime, disse que a intenção da quadrilha era sequestrar e extorquir a vítima. Mas, o plano dos criminosos não saiu como planejado, o coordenador resistiu e acabou morto com diversos disparos de arma de fogo.
Contudo, no processo, os acusados afirmaram que desconfiavam que a vítima, que também era presidente do bairro, estaria repassando informações para uma facção rival. Para demonstrar poder dentro da organização criminosa, o presidente foi executado.
Dois foram presos pelo crime em 11 de agosto de 2022. Além das duas prisões, os investigadores identificaram outros dois suspeitos do homicídio que estavam presos por tráfico de drogas e outros assassinatos.
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