EUA usaram ato de Trump com metade dos imigrantes enviados a El Salvador

Mais da metade dos 261 migrantes deportados para El Salvador pelos Estados Unidos foram expulsos sob uma medida usada em tempos de guerra adotada por Donald Trump, conhecida como Lei dos Inimigos Estrangeiros, de acordo com um alto funcionário do governo americano.

Dos 261 enviados para a nação centro-americana, 137 pessoas foram deportadas sob a proclamação assinada no sábado (15), enquanto os outros foram deportados sob outras leis federais, incluindo migrantes de El Salvador com supostos laços com a gangue MS-13.

Funcionários do governo Trump disseram que algumas das pessoas deportadas no fim de semana seriam integrantes da gangue venezuelana Tren de Aragua.

Foi exatamente sob a premissa do combate contra ao grupo venezuelano que Trump fez a proclamação presidencial da Lei dos Inimigos Estrangeiros.

Venezuela diz que ação viola direitos humanos

O governo da Venezuela criticou no domingo (16) a implementação pelos Estados Unidos de uma lei de guerra raramente usada para deportar supostos integrantes da gangue venezuelana Tren de Aragua (TDA) para El Salvador.

Um juiz norte-americano barrou o uso do ato, mas o governo Trump seguiu em frente mesmo assim.

“A Venezuela rejeita a aplicação de uma lei anacrônica, ilegal e que viola os direitos humanos contra nossos migrantes”, disse o governo venezuelano em um comunicado, acrescentando sua “profunda indignação pela ameaça de sequestro de crianças de 14 anos”.

Este conteúdo foi originalmente publicado em EUA usaram ato de Trump com metade dos imigrantes enviados a El Salvador no site CNN Brasil.

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