Hackers: empresas do Brasil perderão R$ 2,2 trilhões em 3 anos, diz estudo

Um estudo feito pela VULTUS Cybersecurity Ecosystem aponta que as empresas brasileiras terão prejuízo de US$ 394 bilhões (cerca de R$ 2,2 trilhões) causado por ataques cibernéticos nos próximos três anos. A projeção foi feita a partir da análise de 117 médias e pequenas empresas do Brasil de 10 setores da economia: financeiro, varejo, saúde, beleza, indústria, serviços, seguros, mobilidade, tecnologia e energia.

Considerando o impacto dos ataques aos sistemas das empresas e medindo a probabilidade de eles ocorrerem, a pesquisa chegou à conclusão de que 48% das empresas analisadas sofrerão ataques altíssima impacto provocados por hackers até 2028.

Para calcular o prejuízo total, a VULTUS Cybersecurity Ecosystem usou duas variáveis:

  • o custo médio por violação de dados de empresas no Brasil segundo a IBM: R$ 1,36 milhão (cerca de R$ 8 milhões);
  • e a quantidade de médias (466.758) e grandes empresas (140.583), segundo a Econodata.

O valor total de empresas multiplicado pelo custo médio de um ataque cibernético e ponderado pela porcentagem de companhias que devem sofrer com hackers chega ao montante de US$ 394 bilhões (cerca de R$ 2,2 trilhões).

“Todas as empresas estão sujeitas a ataques cibernéticos. Isso é consenso no mercado, além de ser evidente nos testes de invasão mais simples. O que mais preocupa são os ataques de alto impacto — e concentramos nosso estudo neles porque, na maioria dos casos, as vulnerabilidades são totalmente desconhecidas pela empresa, são riscos residuais que ninguém faz ideia que estão lá só esperando um atacante encontrar, explorar e paralisar um negócio inteiro da noite para o dia”, explica Alexandre Brum, chefe de operações da VULTUS.

Veja também: Musk diz que instabilidade no X ocorre por “ataque cibernético massivo”

Brasileiro desenvolve ferramenta que detecta e previne ataque hacker

Este conteúdo foi originalmente publicado em Hackers: empresas do Brasil perderão R$ 2,2 trilhões em 3 anos, diz estudo no site CNN Brasil.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.