Polêmica do teleférico: Nunes diz que projeto é para “região específica”

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estuda a utilização de um teleférico como modalidade de transporte coletivo para a capital paulista. A ideia é implementar o modal na região da Brasilândia, na zona norte de São Paulo.

Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (27), o prefeito reforçou que a obra é “cara” e que deve ser pensada somente para uma “região específica” da cidade.

“Realmente é caro, não dá para você fazer isso como uma medida de transporte coletivo na cidade, é só para uma questão realmente pontual. Foram estudadas várias possibilidades, mas a gente tem esse problema”, disse Nunes após agenda.

Esse tipo de transporte foi tópico de debate na eleição municipal do ano passado. O então candidato Pablo Marçal (PRTB) falava em implementar teleféricos por toda a cidade de São Paulo, o que Nunes considera ser “inviável”.

“Não tem a menor possibilidade, é uma coisa ilógica porque depende do relevo. […] São situações específicas para a gente poder atender com esse tipo de modal”, continuou.

Ao lado de Nunes, o presidente da SP Urbanismo, Pedro Martin Fernandes, afirmou que o meio de transporte responde “completamente” à geografia específica da região da Brasilândia.

“É fundamental que a gente traga instrumentos de urbanismo que possam deixar uma cidade mais acessível e integrada aos outros modais de transporte”, afirmou

Ricardo Nunes já se reuniu com a vereadora Sandra Santana (MDB) para debater o assunto.

De acordo com o projeto, a Brasilândia seria o local escolhido por conta da “topografia acidentada e uma forma geométrica que se eleva abruptamente em relação ao resto da cidade, tornando o acesso e a mobilidade extremamente desafiadores”.

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