Santa Catarina enfrenta seca moderada em 16 cidades, com impacto nas lavouras e corpos d’água

Santa Catarina registra uma preocupante situação de seca moderada, atingindo 16 cidades e provocando efeitos negativos nos corpos d’água de seis rios e nas lavouras agrícolas. A combinação de chuvas mal distribuídas e calor intenso entre os meses de janeiro e março de 2025 tem gerado desafios para o estado, conforme divulgado pelo setor de hidrologia da Epagri/Ciram na última sexta-feira (28).

Entre as culturas mais afetadas estão a soja, o milho e a segunda safra do feijão, todas essenciais para a economia agrícola de Santa Catarina. As altas temperaturas e a escassez de chuvas estão prejudicando o desenvolvimento dessas lavouras, aumentando a possibilidade de redução na produtividade caso a estiagem continue.

Durante o verão de 2025, massas de ar quente persistentes e intensas causaram ondas de calor que atingiram o Sul do Brasil. Segundo a meteorologia da Epagri/Ciram, o ar quente impediu que frentes frias alcançassem o estado, deslocando-as mais ao sul, em direção ao Uruguai e ao Rio Grande do Sul.

Cidades atingidas pela seca moderada

Das 16 cidades afetadas pela seca, apenas Passo de Torres e São João do Sul estão fora das regiões Oeste e Meio-Oeste do estado. Confira a lista completa:

• Barra Bonita
• Bandeirante
• Belmonte
• Guaraciaba
• Itapiranga
• Paraíso
• Passo de Torres
• Piratuba
• Princesa
• Romelândia
• Santa Helena
• Santiago do Sul
• São João do Oeste
• São João do Sul
• Tunápolis
• Xanxerê

A situação exige monitoramento contínuo e ações preventivas para mitigar os efeitos da estiagem e proteger as culturas agrícolas e o abastecimento hídrico. Caso a persistência do calor e a falta de chuva não sejam solucionadas, os impactos podem se agravar, colocando em risco não apenas a produtividade, mas também a sustentabilidade econômica e ambiental da região.

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