Casas Bahia propõe incluir cláusula de “poison pill” em estatuto

A Casas Bahia vai propor aos acionistas a inclusão de um novo artigo em seu estatuto que força o lançamento de uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) em caso de atingimento de participação relevante na companhia.

Também conhecido como “poison pill”, o mecanismo visa evitar as chamadas “ofertas hostis” pela empresa. A Casas Bahia não possui um acionista controlador, cerca de 75% de suas ações estão livres para negociação, de acordo com seu website.

O chamado “plano de retenção e estabilidade” da varejista ainda inclui outras propostas, como a extensão do prazo mínimo de convocação para assembleias gerais convocadas em atendimento a solicitação de acionista, e será deliberado por acionistas em assembleia convocada para 30 de abril.

A proposta do conselho de administração da Casas Bahia foi aprovada em reunião de 26 de março, cuja ata foi divulgada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na tarde do domingo.

O movimento ocorre em um momento de alta sustentada das ações da varejista, que já sobem mais de 200% em 2025, após uma sequência de anos negativos. Este mês, o investidor Rafael Ferri atingiu participação de 5,11% no grupo.

Nesta segunda-feira (31), por volta das 15h20 (horário de Brasília), os papéis da Casas Bahia caíam 4,94%, a R$ 9,81.

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