Conexões com Adriana Calcanhotto e Maria Bethânia pontuam obra de Mísia, fadista morta em Lisboa aos 69 anos


Adriana Calcanhotto reverencia Mísia (1955 – 2024)
Reprodução / Instagram Adriana Calcanhotto
♪ MEMÓRIA – Fadista morta ontem em Lisboa, aos 69 anos, em decorrência de câncer, Susana Maria Alfonso de Aguiar (18 de junho de 1955 – 27 de julho de 2024) – a cantora portuguesa conhecida pelo nome artístico de Mísia – deixa conexões com cantoras do Brasil, sobretudo com Adriana Calcanhotto e Maria Bethânia.
Com Calcanhotto, a fadista fez dueto em Que será (Marino Pinto e Mário Rossi, 1950), música lançada na voz de Dalva de Oliveira (1917 – 1972) e, após 63 anos, regravada por Mísia com a colega gaúcha para o álbum Delikatessen Café Concerto (2013).
Em 2014, sob direção artística da mesma Adriana Calcanhotto, Mísia apresentou em Porto Alegre (RS) o show São 3, em que abordou músicas dos compositores Cartola (1908 – 1980), Dorival Caymmi (1914 – 2008) e Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) com o sentimento do fado.
Em 2015, um ano após o show na capital gaúcha, Mísia apresentou dueto com Maria Bethânia no álbum Para Amália, tributo fonográfico de Mísia à cantora Amália Rodrigues (1920 – 1999). O dueto com Bethânia aconteceu na música Amália sempre e agora, composição de Mário Pacheco e Amélia Buge.
Com Bethânia, cabe lembrar, Mísia já tinha feito shows no Brasil e em Portugal em 1998.
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