Castro diz que policial assassinado pode ter sido vítima de falsa blitz

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou nesta terça-feira (1º) que o policial civil João Pedro Marquini pode ter sido vítima de uma falsa blitz. O agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi morto no último domingo (30) após ser atacado enquanto passava de carro pela Serra da Grota Funda, na zona oeste do Rio.

Castro enfatizou que, apesar de Marquini ser um policial altamente treinado, a situação poderia ter envolvido qualquer cidadão. “Criminoso fazendo blitz é o fim do mundo. E é isso que a gente combate todo dia”, afirmou o governador, sublinhando a gravidade do crime.

Na hora do ataque, o policial de 38 anos estava em seu carro, enquanto sua esposa, a juíza Tula Corrêa de Mello, seguia em outro veículo blindado. Apesar de o carro da magistrada também ter sido atingido por disparos, ela não se feriu. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.

Em sua declaração, Castro reforçou as ações que o governo estadual tem implementado para combater a criminalidade e proteger tanto a população quanto os policiais. O governador mencionou investimentos em armamentos de ponta, viaturas semi-blindadas, coletes e capacetes balísticos, além de tecnologias como câmeras corporais e reconhecimento facial.

Ele também destacou a construção do maior centro de treinamento policial da América Latina, uma iniciativa voltada para a qualificação das forças de segurança.

“Estamos trabalhando incansavelmente para evitar que confrontos descambem para situações de risco, tanto para inocentes quanto para policiais”, concluiu o governador.

A fala de Castro foi feita durante uma entrevista à imprensa após a abertura da LAAD Defence & Security 2025, feira de segurança que acontece no Rio de Janeiro até sexta-feira (4).

Este conteúdo foi originalmente publicado em Castro diz que policial assassinado pode ter sido vítima de falsa blitz no site CNN Brasil.

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