
O espetáculo se passa em uma pequena cidade no interior do Paraná, uma comédia com um tom muito curitibano, pois diversas vezes menciona as peculiaridades da cidade e suas regiões metropolitanas. Com um tom animado, a adaptação se passa nos anos 60, fez a plateia rir a cada ato.
Recheada de mocinhos e vilões, o elenco interagiu com a plateia durante toda a apresentação. Ao chegar ao clímax, de resolver o problema criado, os atores propõem ao público três finais. Às luzes se acendem, e quem decide é a plateia.
A diretora Kamila Martins, conta que a ideia do público decidir o final veio dos ensaios
“Quando nós percebemos que o desfecho original não se encaixava na adaptação, tentamos resgatar a nossa identidade enquanto atores, assim surgiram os finais”, explicou a diretora da peça.
O roteiro é uma adaptação feita por Kamila do texto da escritora Maria Clara Machado.
As amigas Juliane Leal, Sandy Daniely e Lilian Kraus, foram assistir à peça com a intenção de serem surpreendidas e, pela mistura de temas apresentados, foi o que conseguiram com Tribobó.
Após cinco anos mantendo a barba, o ator Thiago Macedo decidiu retira-lá para interpretar Maria Bruzoca, a dona do bar de Tribobó. “A personagem e a trama mereciam esse esforço”, revelou o ator.
Já a atriz Alanis Cristina, falou que para a preparação de Marli Marlene, se inspirou em personagens meigas, como Glinda, do musical brasileiro de Wicked, e Maria Joaquina, de Carrossel.
A peça esteve em cartaz na Mostra Fringe nos dias 31/3 e 1/4 no espaço Koluderê – Vivência Teatral, localizado na rua XV de Novembro/Centro de Curitiba. Os ingressos foram na modalidade pague quanto vale, com classificação livre para todos os públicos.
Colaboração: aluna Universidade Positivo Bruna Emanuelle, com supervisão dos professores