Brian May conta que proibiu sample do Queen para música de “rap gângster”

O guitarrista do Queen, Brian May, 77, contou em entrevista à revista Mojo que não autorizou o uso de um sample de uma música da banda de rock em um projeto de “rap gângster”.

“Nós impedimos que elas (as músicas do Queen) fossem usadas para promover violência ou abuso, durante o auge do rap gângster, quando alguém queria samplear [algum material do Queen]”, contou May, que sofreu um derrame que afetou o seu braço esquerdo no ano passado.

Apesar do episódio, May diz que, normalmente, não vê problema no uso das suas canções por terceiros. “Nós achávamos que era abusivo para as mulheres. Mas, de outra forma, nossas músicas são para todos. Toda arte é roubo”, afirmou.

Na mesma entrevista, May revelou que não gostava de “Don’t Stop Me Now”, um dos maiores hits do Queen, por associá-la ao “modo de vida hedonista” de Freddie Mercury, morto em 1991, em decorrência de problemas causados pela Aids.

“Na época, não me senti confortável com ‘Don’t Stop Me Now’, provavelmente por todos os motivos certos e errados. Acho que resisti a perceber por que as pessoas gostavam dela por muito tempo”, analisou.

“Agora, acho que as pessoas adoram porque contém todos os seus sonhos sombrios de hedonismo – e isso é bom. Eu ouço isso o tempo todo, no entanto. As pessoas me dizem: ‘Who Wants to Live Forever’ parece que foi escrita para mim, ou para minha mãe ou meu pai… Está no coração e na mente das pessoas e se torna pessoal para elas. É isso que faz uma música viver”, finalizou o músico do Queen.

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