
Uma fórmula de plástico biodegradável a partir do milho é desenvolvida por pesquisadores paranaenses. O material pode substituir o que utilizamos em embalagens de alimentos, sacolas e até implantes médicos. O milho usado para a nutrição das bactérias vem dos resíduos das usinas de etanol, que produzem o álcool combustível. A professora da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Luciana Vanderbergh, explica que o objetivo principal do projeto é criar alternativas que possam diminuir o impacto ambiental.
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O material é produzido dentro de bactérias, que se nutrem do milho. Esse processo só acontece em circunstâncias específicas de crescimento criadas em laboratório.
A grande diferença é o fato dele ser biodegradável (que tem a característica de se degradar espontaneamente no meio ambiente). Isso significa que, caso ele seja descartado no lugar errado, existem bactérias no solo e no mar que consomem o material em menos de um ano. A expectativa é que o bioplástico seja uma solução para o problema de lixo plástico no mundo. Segundo o último Panorama dos Resíduos Sólidos, o Brasil gerou 64 quilos de lixo plástico por pessoa em 2022.
Reportagem: Mariana Godoy com supervisão de Francine Lopes