O outono é uma estação de transição, entre o verão e o inverno, marcada por mudanças climáticas significativas, com oscilações de temperatura e baixa umidade relativa do ar. Cenário ideal para o crescimento de doenças virais, como a síndrome mão-pé-boca.
Mesmo considerada comum na infância, a doença é contagiosa e causa feridas na mucosa da boca e pequenas bolhas nas mãos e nos pés. A transmissão ocorre após contato com pessoas contaminadas, por meio de secreções, ou por alimentos e objetos que estejam com o vírus.
O infectologista do Hospital Pequeno Príncipe, Victor Horácio de Souza Costa Júnior, detalha que, nos últimos anos, os casos em adolescentes e adultos têm aumentado.
os sintomas mais comuns da síndrome mão-pé-boca estão: manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe; bolhas dolorosas na palma das mãos e na planta dos pés; febre alta; falta de apetite; dificuldade para engolir; entre outros. Em alguns casos, infecções secundárias das bolhas também podem surgir, com o aparecimento de pus.
O infectologista explica que a prevenção da doença envolve medidas simples de higiene.
Por ser viral, a síndrome mão-pé-boca regride depois de alguns dias. O tratamento, na maior parte dos casos, tem a finalidade de amenizar os sintomas. É possível que o pediatra receite medicamentos, como antitérmicos e anti-inflamatórios, para diminuir as dores e o desconforto.
Conforme o Ministério da Saúde, surtos sazonais da doença normalmente ocorrem entre a primavera e o outono.
Reportagem: Mirian Villa
