O governo federal pretende lançar, no início de maio, o novo programa de financiamento habitacional focado em famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, que levará o nome oficial de Minha Casa, Minha Vida Classe Média, segundo apurou a CNN.
Conforme relatos feitos à reportagem, a expectativa é prospectar R$ 30 bilhões em recursos: R$ 15 bilhões vindos de financiamento do FGTS e R$ 15 bilhões da poupança e das Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
A nova faixa já havia sido anunciada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) no dia 3 de abril, num evento para mostrar as entregas do governo desde o início do mandato.
As taxas subsidiadas são de 10,5% ao ano, com financiamento de imóveis de até R$ 500 mil e prazo de pagamento em até 420 meses.
Diferente das outras faixas, a versão Classe Média não terá restrições quanto ao tipo de imóvel financiado, podendo incluir desde apartamentos em condomínios com piscina e áreas de lazer até imóveis na planta, com financiamento integral para unidades novas.
A expectativa é atender 120 mil famílias até 2026, somando-se às mais de 1,4 milhão de unidades já contratadas desde o relançamento do programa em 2023.
Como ficam as faixas do Minha Casa, Minha Vida:
- Faixa 1: até R$ 2.800
- Faixa 2: R$ 2.800 a R$ 4.800
- Faixa 3: R$ 4.800 a R$ 8.000
- Classe Média: R$ 8.000 a R$ 12.000
Em entrevista à “Voz do Brasil”, o ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que a nova faixa faz com que o governo consiga ter “justiça social”.
“Famílias que antes não conseguiam ter acesso à casa própria, de renda mais baixa, estão conseguindo financiamento. Com isso, a ideia que o presidente Lula teve, quando criou lá em 2009 o programa, está alcançando de maneira plena o objetivo, que é financiar para todas as faixas de renda”, disse Jader Filho.
Renda até R$ 12 mil: o que muda no programa Minha Casa, Minha Vida
Este conteúdo foi originalmente publicado em Com até R$ 30 bi, governo pretende lançar MCMV Classe Média em maio no site CNN Brasil.