
Equipes do Corpo de Bombeiros voltaram para a PUCPR para prevenir riscos no local. De acordo com a operação, aparentemente voltaram focos de fumaça no prédio. Ao todo cerca 1.500 alunos foram afetados pelo incêndio de grandes proporções que atingiu um bloco da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) na noite desta terça-feira (15).
Ninguém ficou ferido. A Polícia Científica esteve no local na manhã desta quarta-feira (16), para analisar o que teria causado os danos. Uma hipótese é que o fogo teria começado a partir de um ar condicionado que fica no local. A perita Valeria Cardoso da Polícia Científica afirma que a estimativa é que o laudo pericial saia em até um mês.
O fogo começou perto das 18h30 no Teatro TUCA, no bloco azul, onde funciona a Escola de Belas Artes e os cursos de engenharia e arquitetura. O teatro seria sede de uma cerimônia de estudantes de Medicina, agendada para às 19h.
Ao todo 12 equipes do Corpo de Bombeiros agiram para controlar o incêndio. A estudante Jéssica de Holanda estava no local e disse que ouviu explosões e vidros quebrando.
Os pequenos focos de fogo só acabaram totalmente na manhã desta quarta-feira (16), mais de 7 horas depois do ocorrido. O vice-reitor da universidade PUC-PR Vidal Martins afirma que a prioridade foi a segurança de toda a comunidade acadêmica.
O local será liberado somente após um laudo que será feito pela Coordenadoria de Segurança de Edificações, a Cosedi, da Prefeitura de Curitiba. Algumas universidades já manifestaram solidariedade PUC diante do grave incêndio. Até agora, a UFPR, UniBrasil e UniCuritiba já emitiram nota.
A UniBrasil, por exemplo, diz que a universidade está à disposição da comunicação e deseja que o processo de reconstrução venha acompanhado de esperança e novas conquistas.
Reportagem: Brenda Niewiorowski