
O grupo paranaense Vellore, que é referência no setor de materiais de construção, está ampliando seus negócios e vai investir no agronegócio, focando na fabricação e venda de ferramentas voltadas à agricultura. Eu conversei com o diretor de Inovação e Planejamento Estratégico do grupo, Laufran Wosniak, e ele me disse que o agronegócio é hoje o pilar do crescimento econômico e a entrada nesse mercado permitirá acelerar o seu faturamento.
Com um portfólio de 1200 mil itens e presente em quase metade dos municípios brasileiros, além de exportar para seis países da América Latina, o Grupo Vellore é reconhecido por suas marcas Foxlux e Famastil. A unidade industrial está localizada no município de Pinhais
Laufran Wosniak me informou que o grupo tem um plano audacioso de crescimento e pretende triplicar o faturamento até 2030, que deverá chegar a R$ 1 bilhão. No ano passado, o grupo faturou R$ 300 milhões, tendo registrado um aumento de 15% em relação a 2023. Para este ano, as projeções são de um crescimento da ordem de 20%.
Só em 2024, o Grupo lançou 120 produtos, com destaque para as bombas d’água, luxímetro e, na linha de medições, o nível e a trena a laser, medição de temperatura, entre outros. Na área de iluminação, seus produtos estão alinhados às tendências do mercado de decoração. O grupo Vellore também reforçou sua presença no varejo, com a loja Iluzze, localizada em Curitiba, aproximando a marca dos arquitetos e especificadores de projetos de interiores.
Nos últimos 12 meses, foram atendidos diretamente quase 4 mil clientes, entre atacadistas e varejistas, firmando sua presença no mercado.
O grupo paranaense também está apostando na criação de startups?
Sim! Laufran Wosniak me informou que o grupo entrou no universo da inovação e startups por meio de uma parceria com a FCJ Venture Builder, multinacional líder em criar empresas. Segundo o executivo, já foram criadas 10 startups e o objetivo é chegar a 30 nos próximos cinco anos. Essas startups atuam como solução na área de materiais de construção, que é o segundo mercado menos digitalizado do País, e, portanto, tem muita coisa para explorar e inovar.