
Um segundo suspeito no envolvimento na morte do jornalista Cristiano Freitas, de 45 anos, em Curitiba é preso após 50 dias. O homem foi preso nesta quarta-feira e seria apontado como o motorista do carro que entrou na casa do comunicador.
Ele teria dado suporte à fuga de Jhonatan Barros, principal suspeito do assassinato. A vítima foi encontrada morta, amarrada, amordaçada e com sinais de estrangulamento dentro da própria residência na tarde de 4 de março deste ano.
Segundo a investigação, o corpo do jornalista foi encontrado pouco tempo depois de Jhonatan ter deixado a casa, onde teria ido para realizar um programa sexual. Ele deixou o local do crime por volta das 14h em um veículo Hyundai HB20 de cor cinza, deixando o portão do imóvel aberto.
O motorista que deu fuga ao garoto de programa foi preso no bairro Parolin, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (23). Já o principal suspeito pela morte do jornalista foi preso 48 horas após o crime, em um flat no Centro da cidade.
Jhonatan Barros Cardoso, tem uma extensa ficha criminal, com registros de crimes como roubo e extorsão, segundo a Polícia Civil do Paraná. O indivíduo teria praticado crimes contra outras seis vítimas, a maioria do sexo masculino.
Segundo as investigações, ele marcava encontros por aplicativo e depois realizava ameaças, com uso de arma de fogo, para que as vítimas efetuassem transações via pix. Cristiano Freitas, conhecido como Cris Freitas, era jornalista e produtor cultural.
Por mais de dez anos ele foi editor e coordenou ações da revista Gazetinha, que era publicada pelo jornal paranaense Gazeta do Povo. Além disso, ele também trabalhou por mais de sete anos na comunicação e no marketing do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
Informações: Juliano Couto