
Proposta que projetar o município de Sarandi como referência nesse tipo de comida. Trata-se de um rodízio de alimentos fritos na chapa. Clientes podem comer à vontade, servindo-se de pratos como salame, bife, queijo, saladas, maionese. Queijo, salame e fartura em um “chapão” no RS
Divulgação
A cidade de Sarandi, localizada no Norte do Rio Grande do Sul, quer ser oficialmente reconhecida como a capital nacional da “comida de chapão”. A proposta foi levada à Câmara dos Deputados pelo deputado federal Luiz Carlos Busato (União Brasil), por meio de um projeto de lei que busca valorizar essa tradição gastronômica típica da região.
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“A comida de chapão é uma herança dos imigrantes italianos que colonizaram a região e encontraram, na chapa quente dos fogões à lenha, uma forma prática e eficiente de preparar refeições fartas, com os ingredientes disponíveis em suas propriedades’, alega Busato, no texto do projeto.
O chapão é um verdadeiro símbolo dos restaurantes de beira de estrada no Norte do estado, em cidades como Palmeira das Missões e a própria Sarandi. Trata-se, basicamente, de um rodízio de alimentos fritos na chapa. Os clientes podem comer à vontade, servindo-se de uma variedade de pratos, como salame, bife, queijo, saladas, maionese e outros acompanhamentos que variam conforme a criatividade dos cozinheiros.
Dono de um “chapão” às margens da BR 386, em Sarandi, o empresário Felipe Zanetti diz que o restaurante existe há 13 anos e, desde que foi inaugurado, vem atraindo clientes que viajam de outras cidades para saborear a comida.
“É gente de tudo que é canto que vem nos visitar: Porto Alegre, Novo Hamburgo, Carazinho, Ijuí, Passo Fundo. Tem cliente que roda mais de 200 km só para passar um domingo aqui conosco. Isso nos enche de orgulho, mostra que estamos no caminho certo”, afirma Zanetti.
Em todas as viagens que faço com a equipe da RBS TV pela região, é tradição pararmos nesses restaurantes para saborear um bom chapão. Passou da hora de Sarandi e cidades vizinhas valorizarem essa riqueza culinária, que não apenas atrai visitantes, mas também pode inspirar jantares em CTGs, festivais temáticos e ações de turismo gastronômico.
Que esse reconhecimento seja o primeiro passo para colocar o chapão no mapa nacional da gastronomia.
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