Um protesto será realizado nesta quinta-feira (24) em memória de Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, estudante da Universidade de São Paulo (USP) que foi encontrada morta na última quinta-feira (17). A vítima apresentava sinais evidentes de violência e estava muito machucada.
O Início oficial do ato está marcado para 18h30 e a concentração será realizada na Estação de Metrô e Trem Corinthians-Itaquera, na zona Leste de São Paulo. A organização foi feita pelo Coletivo Bruna Oliveira, administrado por amigas da estudante.
A Manifestação terá apoio da União Brasileira de Mulheres da cidade de São Paulo (UBM), que reafirmou que o objetivo do projeto é denunciar o feminicídio e a falta de segurança para as mulheres paulistanas.
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Relembre o caso
Bruna Oliveira da Silva, 28 anos, encontrada morta na quinta-feira (17). Ela estava desaparecida desde domingo (13), após sair da casa do namorado, no Butantã (zona oeste).
Ao chegar no terminal Itaquera, por volta das 22h, Bruna enviou uma mensagem ao namorado pedindo um Pix para solicitar um carro de aplicativo para casa. O valor foi transferido, mas, conforme apurado, Bruna não chegou a utilizar o serviço e essa foi a última mensagem trocada com o namorado.
O cadáver foi localizado perto da Fatec Itaquera, na zona Leste de São Paulo. A vítima apresentava sinais evidentes de violência e estava muito machucada, segundo a delegada Ivalda Aleixo, responsável pelo caso.
Esteliano José Madureira, apontado como assassino de Bruna, foi encontrado morto nesta quarta-feira (23), e de acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que ele tenha sido executado pelo Tribunal do Crime do PCC.
Ainda segundo as investigações, Esteliano morava em uma comunidade localizada a 300 metros do local onde o corpo de Bruna foi localizado. Ele era usuário de drogas e auxiliava feirantes a montarem e desmontarem bancas na região do metrô Itaquera, onde Bruna desembarcou na noite em que foi morta.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Ato em memória de estudante da USP morta acontece nesta quinta-feira no site CNN Brasil.
