Suspeito de 15 anos, foi apreendido por participar da morte de Ednaldo Ricardo da Silva durante um assalto, em março de 2025. Segundo delegado, cinco suspeitos foram identificados, um deles continua foragido. Policial penal morreu durante assalto em Itaquaquecetuba
Reprodução/TV Diário
Os policiais do Setor de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes apreenderam nesta sexta-feira (25), um adolescente de 15 anos, suspeito de participar da morte do policial penal Ednaldo Ricardo da Silva durante um assalto.
Ele foi apreendido no bairro dos Pimentas em Guarulhos. O último dos cinco suspeitos identificados pela polícia continua foragido.
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A vítima foi morta no dia 22 de março, em Itaquaquecetuba, durante o roubo da motocicleta que conduzia.
De acordo com o delegado do SHPP, Rubens José Angelo, o menor apreendido nesta sexta-feira usou uma moto roubada para cometer o assalto contra o policial penal.
Angelo explicou que o homem que se entregou à polícia no dia 15 de abril e foi preso é suspeito de ter pegado a arma de Silva e atirado nele durante o assalto. Na época do crime, ele tinha 17 anos.
Segundo o delegado, cinco suspeitos foram identificados na participação do latrocínio que é o roubo seguido de morte. Desse total, dois adultos já foram presos e dois adolescentes foram apreendidos. O quinto suspeito está foragido.
Relembre o caso
De acordo com a polícia, a vítima passava de moto pela Estrada Pedro da Cunha Albuquerque Lopes, no Jardim Santa Mônica, quando foi abordado por cinco criminosos em três motocicletas. Os suspeitos estavam armados e anunciaram um assalto, tentando roubar a moto.
Durante a ação, os suspeitos agrediram a vítima e ao descobrirem que ela era policial, atiraram contra ele. Após o homicídio, os assaltantes ainda roubaram o revólver calibre 38 do policial e fugiram.
A investigação do SHPP apurou que os envolvidos estavam cometendo roubos em série na cidade naquela madrugada. Eles já tinham praticado outros dois roubos antes do latrocínio do policial.
Também durante a investigação, o SHPP confirmou que não foi uma execução premeditada e sim um roubo que evoluiu para morte (latrocínio). O policial teria sido morto com a própria arma que foi tomada pelos assaltantes durante uma luta corporal.
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