Homem que morreu esmagado no metrô de SP estava indo trabalhar, diz pai

O homem que morreu prensado entre as portas do metrô de São Paulo nesta terça-feira (6) estava indo trabalhar quando aconteceu o acidente.

Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno tinha 35 anos, trabalhava como repositor de mercado e dava aulas de natação.

Vídeo mostra reação de passageiros com morte de homem no metrô de SP

O pai dele, que leva o mesmo nome, Lourivaldo dos Santos Nepomuceno, contou à CNN que o filho estava no último ano da faculdade e iria se formar em educação física.

O pai disse que ficou sabendo do acidente por volta de 13h com a ligação de um policial. “Minha nora estava desesperada, contou do acidente, mas ela também não sabia quem era a vítima”, contou Lourivaldo

Ele disse que o filho era muito ativo, que não entende como ficou preso, e que acredita ter havido uma falha.

Lourivaldo tinha esposa, três filhos, deles dois pequenos, um de 4 anos e outro de 5 anos.

Prima estava na mesma estação

Cecília Nepomuceno prestou depoimento nesta terça-feira na Delpom, Delegacia de Polícia do Metropolitano, que está investigando o caso.

Ela contou estar na estação com um amigo, quando ouviu o barulho do acidente e as pessoas gritando, mas que somente depois descobriu que a vítima era o seu primo.

O amigo dela, Rogério Evangelista, também prestou depoimento. Ele contou que as pessoas estavam chorando, desesperadas e que viu o sangue no vidro.

Ele disse que testemunhas disseram não ouvir o barulho dos sensores de segurança da porta.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Homem que morreu esmagado no metrô de SP estava indo trabalhar, diz pai no site CNN Brasil.

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